Débil Mundo

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Respiro.
Mundo obsoleto onde me encontro,
Pagando por cada suspiro,
Perdendo cada recontro.
 
Divago.
Observo o desmoronar de vidas.
Nada mais resta do que um ruído gago,
Recordações escritas, jamais lidas.
 
Peco.
Tormento que minha pele respira,
Onde cada voz é um eco
Pronto a combater uma multidão em ira.
 
Grito.
Pedaço de terra ensanguentado,
Imperado por um ente aflito
Que vê seu fado ser sepultado.
[...]

Sobre mim

"Sou pessoa, Forte e cobarde animal. Grito até que a alma me doa, Clamor de um pecado capital. […] Sou o que nunca fui, Tornei-me no que jamais serei. Nova calamidade que assim flui, Senil promessa que não quebrarei. Sou pessoa, Fútil ser onde o coração ecoa."

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