#302

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[…]
Oh doce agonia
Que me leva a definhar
E que me assedia
Para que eu volte a acreditar.

Oh triste fado o meu
Que me impele a procurar
A alegria que se perdeu
Ao descobrir o quanto dói amar.

Sobre mim

"Sou pessoa, Forte e cobarde animal. Grito até que a alma me doa, Clamor de um pecado capital. […] Sou o que nunca fui, Tornei-me no que jamais serei. Nova calamidade que assim flui, Senil promessa que não quebrarei. Sou pessoa, Fútil ser onde o coração ecoa."

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