Jogos mentais

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São pensamentos imundos
Que nos prendem numa teia,
Imagens de desejos profundos
Filhos de uma epopeia.
 
Um acto de desespero,
Uma razão sem existência,
Que fazem da vida um enterro
Em homenagem à decadência.
 
Torna-nos um ser fraco,
Meros animais,
Sendo nós farinha do mesmo saco.
 
Dependente de jogos mentais,
Escavando o nosso próprio buraco
Perante verdades cruciais.

Sobre mim

"Sou pessoa, Forte e cobarde animal. Grito até que a alma me doa, Clamor de um pecado capital. […] Sou o que nunca fui, Tornei-me no que jamais serei. Nova calamidade que assim flui, Senil promessa que não quebrarei. Sou pessoa, Fútil ser onde o coração ecoa."

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