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Liberta-me
destas correntes,
Perde-te no
meu corpo nu.
Como uma
fera que mostra os dentes,
Está na
altura de deixar o pudor no baú.
 
"Sou pessoa, Forte e cobarde animal. Grito até que a alma me doa, Clamor de um pecado capital. […] Sou o que nunca fui, Tornei-me no que jamais serei. Nova calamidade que assim flui, Senil promessa que não quebrarei. Sou pessoa, Fútil ser onde o coração ecoa."
 
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