Mente + Ira

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Disseram-me, certo dia,
Que nem tudo se pode comprar;
Aprendi, enquanto crescia,
O que uma mentira consegue alcançar.

Usada como moeda de troca
Para quem se diz ser,
Para quem aos céus invoca
Aquilo que não pode ter.

Usada como consolo
Em amizades desoladas,
Servindo de controlo
Para pessoas renegadas.

É descrita como veloz,
Reservada.
Mais depressa cala uma voz
Do que uma verdade ultrapassada.

Pode ser evidente,
Mas deixa qualquer ser cego,
Lavando a mente
Apenas para a ascensão do ego.

Sobre mim

"Sou pessoa, Forte e cobarde animal. Grito até que a alma me doa, Clamor de um pecado capital. […] Sou o que nunca fui, Tornei-me no que jamais serei. Nova calamidade que assim flui, Senil promessa que não quebrarei. Sou pessoa, Fútil ser onde o coração ecoa."

2 comentários:

  1. Paper life!! Lembraste de mim...? Pensei que tinhas desaparecido completamente do mundo dos blogs mas hoje encontrei-te! (Isto é muito estranho no caso de não te lembrares de mim, desculpa)
    Espero que estejas bem e feliz. Mil beijinhos!
    Mia

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  2. Veio da minha parte sim :) dei contigo da mesma forma que dei com o teu livro. assim que percebi que era teu, fui à procura do teu blog e estava lá o link para este novo. eu estou bem, obrigada :) queria dar-te os parabens pelo livro, assim que tiver oportunidade vou comprar um para mim! Beijinho!

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