I - Indulto amargo

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Um tempo distante,
O início de uma nova ordem.
A expectativa do indigente errante,
Fado do qual tenho desdém.
 
Uma lenda vivida num sonho,
A perfídia de uma existência.
Amor com presente medonho,
Soberania que entra em decadência.
 
Nume cega por um afecto violento,
Plebeu que o toma como seu alento.

Sobre mim

"Sou pessoa, Forte e cobarde animal. Grito até que a alma me doa, Clamor de um pecado capital. […] Sou o que nunca fui, Tornei-me no que jamais serei. Nova calamidade que assim flui, Senil promessa que não quebrarei. Sou pessoa, Fútil ser onde o coração ecoa."

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